SINPREFI E SISMUFI INICIAM NEGOCIAÇÕES SOBRE DATA-BASE 2023 COM ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
A conversa foi na manhã de hoje (14), no gabinete do secretário de administração Nilton Bobato e contou com a participação de líderes sindicais dos dois sindicatos que representam o funcionalismo público de Foz do Iguaçu, Sinprefi e Sismufi.
Pelo Sinprefi participaram: a presidente Viviane Dotto, o secretário geral Lucas Fávero, a diretora de patrimônio Simone Santos e a advogada do sindicato, dra. Solange Machado, que acompanhou por ligação telefônica.
Pelo Sismufi, participaram: o presidente Aldevir Hanke, a secretária de assistência jurídica, Guizela Ades Fetsch e o assessor jurídico do sindicato. Também estavam presentes líderes de categorias específicas dos servidores do município e a diretora de RH da prefeitura, Franciele Garbin Pinzan Oliveira.
Além do percentual pendente referente à data-base de 2022, de 5,21%, os sindicatos iniciaram as tratativas relacionadas à data-base de 2023, que fechará o percentual no final do mês de abril. Para o reajuste é levado em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), por enquanto, há previsão de em torno 4,1% apenas, conforme comentado na reunião.
“Estamos no pior momento para negociação”, afirmou Nilton Bobato. A afirmação do secretário está vinculada ao momento de risco financeiro das contas do município, com possibilidade de ultrapassar o limite do índice prudencial no fechamento do quadrimestre. O secretário comentou que se o índice for extrapolado, só poderão retornar às negociações em setembro. Ele também informou ao sindicato que, a implementação das referências previstas para a folha de abril, terão de ser remanejadas para a competência do mês de maio.
Porém, Bobato indicou que a prefeitura pretende pagar o restante da data-base de 2022 e também a deste ano. Mas para isso, será necessário aguardar a próxima reunião que ficou agendada para a segunda quinzena de maio. Segundo o secretário, somente no final de maio, saberão a situação financeira da prefeitura.
Outra pauta que interfere nas negociações, conforme apresentou o secretário, é a reforma da previdência municipal. Ele justificou que receberam parecer contrário à migração de massas feita anteriormente pela prefeitura, o que implicaria na “sobra” de 3 milhões de reais/mês, além disso, o prefeito tinha previsão de fazer mais uma migração neste mês, o que ainda está incerto.
Na reunião também foram cobrados da administração outros itens: o pagamento dos retroativos, auxílio alimentação, abertura de novos concursos, formas de economias mensais nas contas da prefeitura e temas relacionados às demais áreas dos servidores municipais, além da educação. Quanto ao auxílio alimentação, a administração abriu novamente o pedido de licitação, visto entraves relacionados a possível empresa que disponibilizará o cartão, pois houveram quatro impugnações nesse processo, ainda em trâmite.