Assuntos ligados ao cargo de Merendeiro Escolar foram tratados na reunião realizada na tarde de sexta (14), na ACIFI, entre os dirigentes do Sinprefi, a assessora jurídica do sindicato, os merendeiros de Escolas e CMEI’s do município, a representante das nutricionistas escolares e a diretora de Planejamento e Gestão Escolar da Secretaria de Educação, Tatiane Ferreira Brill do Carmo.
O grupo de merendeiros de Escolas e CMEI’s de diversas regiões de Foz expôs as necessidades e situações que enfrentam no trabalho. Os trabalhadores relataram que, além da melhoria no salário, precisam também de melhores condições para as práticas diárias. Pediram soluções para diminuir o calor excessivo nas cozinhas, solicitaram aquisição de utensílios adequados e manutenção periódica dos mesmos, aumento de profissionais em unidades que atendem um número maior de crianças, Plano de Carreira para a categoria e adicional de insalubridade.
“Somente uma perícia pode constatar se há ou não insalubridade no local”, esclareceu dra. Solange Machado aos profissionais. O Sindicato já solicitou à Diretoria de Saúde Ocupacional (DISO), órgão responsável pelas perícias, uma perícia atualizada nas cozinhas das instituições escolares. Segundo a DISO, esta perícia já está em andamento. O Sinprefi insistiu para que um perito contratado pelo sindicato acompanhasse as vistorias, porém o pedido não foi aceito.
A presidente do Sinprefi, Viviane Dotto, afirmou aos merendeiros que desde a última reunião que tiveram no final do ano passado, o sindicato se mobilizou com algumas demandas. Além do pedido de perícia, o Sinprefi enviou também ofício para a prefeitura para reabrir a Comissão do Plano de Carreira. Em reunião com a secretária de Administração no início deste mês, foi solicitado estudo para melhoria do salário dos merendeiros. “Esse diálogo com os trabalhadores é uma construção em busca de melhorias. O Sinprefi vai sempre lutar para conquistar condições e salários dignos para os servidores da educação”, reforçou Viviane.
Tatiane Brill comentou que estão organizando a diretoria para atender as demandas apresentadas. “Algumas coisas pode ser que consigamos a médio ou longo prazo, mas vamos buscando”, disse a diretora.
Atualmente, na rede pública municipal, são cerca de 300 merendeiros trabalhando nas unidades escolares.