DIRIGENTES DO SINPREFI PARTICIPAM DO ATO PÚBLICO DE GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO DO PARANÁ
Dirigentes do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi), estiveram no ato público de greve dos professores do estado do Paraná, realizado em frente ao Núcleo Regional de Educação de Foz, na manhã de hoje (03). Os manifestantes se posicionam contra a privatização das escolas estaduais do Paraná.
Também houve um ato estadual, com educadores de diversas cidades do Paraná saindo em caravana para Curitiba. O lema da greve deflagrada é “NÃO VENDA MINHA ESCOLA!”
A greve é a resposta ao projeto do Governo do Estado do Paraná, denominado como “Parceiro da Escola”, que pretende transferir a gestão de escolas da rede estadual para empresas privadas.
Em Foz, a informação é de que, pelo menos, cinco escolas públicas estaduais seriam privatizadas: Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, Colégio Estadual JK, Colégio Estadual Dodrandino Gustavo da Silva, Colégio Estadual Almirante Tamandaré e Colégio Estadual Carlos Drumond de Andrade.
“Nós estamos aqui na luta com vocês! Nós temos filhos na rede estadual, temos colegas que trabalham em escolas do estado e, um dia, fomos alunos do ensino público e sabemos da importância da educação que visa a transformação humana, a construção do conhecimento, a preparação para o trabalho e a cidadania que é a escola pública, gratuita e de qualidade”, defendeu Viviane Dotto, presidente do Sinprefi.
O Sinprefi apoia a luta dos colegas professores da rede pública do Estado do Paraná, contra o projeto de Privatização das Escolas e manifesta apoio aos professores em defesa da ESCOLA PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE, que contemple a gestão democrática.
A pedagoga e tesoureira do Sinprefi, Elaine Cardoso Teotônio lamenta: “Mais uma vez professores e funcionários dos colégios estaduais do Paraná tiveram que se articular e sair às ruas para protestar contra o projeto que o governo encaminhou para Assembleia Legislativa do Paraná.” Elaine está há 12 anos no serviço público estadual e também é concursada do município. Ela ressaltou ainda que isso gera um impacto gigantesco na educação pública, gratuita e de qualidade, porque isso resultará por exemplo, no repasse dos recursos públicos para grandes empresários, na contratação precária de professores com salários abaixo do Piso Nacional, no fim do concurso público, consequentemente o fim da carreira dos servidores da educação paranaense. Segundo ela, “isso também gerará o fim da gestão democrática nas escolas, excluindo assim, todas as instâncias colegiadas de qualquer participação para tomada decisões, já que, a empresa vencedora será responsável totalmente pela gestão do espaço escolar.”