O Sinprefi vem a público REPUDIAR falas proferidas por vereadores contra profissionais da Educação de Foz, bem como os atos arbitrários de recolhimento do material didático sem justificativa. Não podemos aceitar e normalizar falas, publicadas nas redes sociais, por um representante, eleito pelo povo, onde chama educadores de “imbecis”, “estelionatários”, entre outras palavras ofensivas. O mínimo que se espera de uma autoridade política é o respeito, a civilidade e o debate democrático.

O município sempre teve uma educação de referência nacional, desenvolvida por profissionais extremamente capacitados. Não podemos cair em armadilhas de interpretações completamente fora do contexto e transformar a Educação de Foz em uma subserviência de determinados grupos políticos, nem aceitar que a SMED compactue com essas práticas.

O Sinprefi, representante legal da categoria dos profissionais e trabalhadores da Educação, não compactua com falas infundadas e desconexas que procuram atribuir significados inexistentes no material de inglês adquirido pelo município. O projeto do ensino da Língua Inglesa foi uma proposta necessária, no contexto de cidade turística, não podemos deixar que “cortinas de fumaça” tentem inviabilizar e tirar o foco de outras questões realmente verdadeiras, como: o não pagamento do reajuste do Piso Nacional do Magistério em sua integralidade, a falta de estrutura nas unidades escolares, a necessidade de ampliação da Educação em Tempo Integral, a construção de novas unidades de Educação Infantil, contratação de profissionais por concurso público, salário digno para merendeiras e motoristas, entre outros.

Por fim, acionaremos a Câmara de Vereadores para que investigue possível quebra de decoro parlamentar do vereador, por ofensas aos servidores e abuso de prerrogativas ao exigir a retirada do material didático, sem sequer ter um parecer pedagógico ou da Comissão da Educação, Conselho Municipal ou outro orgão, sem prejuízo das medidas judiciais. Não podemos normalizar esse tipo de ato agressivo contra educadores e trabalhadores que, apesar da falta de estrutura e políticas educacionais, não medem esforços para fazer uma educação de qualidade.